quinta-feira, 20 de maio de 2010

Não é mais um poema depressivo!


Não é mais um poema depressivo!


o cigarro perdeu o charme enquanto derreto o chocolate
o jiló virou docinho de festas para crianças promíscuas
deusa dos olhos cinzas, desperte o elucidário em mim
asas macias em chamas que irradiam energia para as novas gerações
agora reina os submundos dos subúrbios de países de terceiro mundo
a cada apagão, um insight
a cada discussão, uma redenção
caminhando pelas ruas de Lisboa, piso em passos históricos escrevendo minha história com movimentos
ninguém sabe mais de si do que seu ego
viver hoje é correr eternamente numa esteira
e amanhã a vida é menos profana
pintando um relógio, é mais fácil lidar com o tempo
precisamos de calor...
quando embriagamos
quando comemos
quando transamos
quando corremos
quando nos apaixonamos
quando curamos
quando apagamos
quando ritualizamos
e morremos cada dia em que vivemos.


(HELLËNA)

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